Saúde

Mosquitos infectados com vírus raro e mortal são capturados nos EUA

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), são registrados cerca de cinco a 10 casos em humanos anualmente.

As autoridades dos Estados Unidos emitiram um alerta após capturarem no estado de Connecticut mosquitos contaminados com o vírus da encefalomielite equina oriental, doença considerada rara e perigosa. Segundo informações do Catraca Livre, os testes realizados mostraram que os insetos são de uma espécie que pica pássaros e mamíferos.

A encefalomielite equina oriental é causada pela picada do mosquito do gênero Alphavirus infectado com o vírus. Embora seja rara, a taxa de mortalidade da doença é de 30% e, as pessoas que conseguem se recuperar apresentam problemas neurológicos.

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Surto na mesma região

Não é a primeira vez que Connecticut enfrenta casos da doença. Em 2019, na mesma região, houve um surto do vírus que, infectou quatro pessoas, das quais três morreram. Na época, seis cavalos também testaram positivo para o vírus.

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), são registrados cerca de cinco a 10 casos em humanos anualmente. Neste ano, nenhum caso havia sido relatado ainda.

A recomendação do estado é que os residentes se protejam com repelentes e calças e blusas de manga comprida, a fim de proteger a pele, principalmente ao amanhecer e entardecer, horários em que os mosquitos costumam estar mais ativos.

De acordo com um estudo feito em Israel com 4.800 profissionais de saúde imunizados, após a segunda dose, a taxa de anticorpos diminui com certa facilidade, principalmente em idosos e pessoas com o sistema imunológico comprometido. Até por conta disso, esse grupo está recebendo uma terceira dose em muitos países.

A pesquisa ainda constatou que pessoas que tiveram Covid-19 e foram vacinadas depois tiveram uma durabilidade da proteção maior. “No geral, as evidências acumuladas de nosso estudo e de outros mostram que a resposta humoral de longo prazo e a eficácia da vacina em pessoas previamente infectadas foram superiores àquelas em recipientes de duas doses da vacina”, dizem os pesquisadores.

CNN Brasil

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