Música da Cantora Gospel Aymeê, que viralizou na Internet, alerta para a exploração sexual na Ilha de Marajó.
A cantora gospel Aymeê Rocha, que participou do programa Dom Reality, alertou com sua música sobre a exploração sexual na Ilha de Marajó. A música evangelho de fariseus, repercutiu nas redes sociais, a letra da canção fala: “Enquanto isso no Marajó o João desapareceu.” Marajó é visitado por turistas do Brasil e de outros países, e o índice de pobreza é muito alto, onde as casas são palafitas, e muito pais de família não tem emprego, crianças de 6 a 7 anos saem em canoas arriscando suas vidas para se prostituir em troca de 5 a 10 reais.
Em 2022, a senadora Damares Alves era ministra da mulher, e alertou sobre os abusos sexuais que as crianças da Ilha de Marajó sofriam. Damares Alves foi duramente criticada e 19 procuradores solicitaram uma ação civil contra ela e segundo ação ela deveria indenizar a população de Marajó em 5 Milhões de reais. Quando a música da Cantora e compositora Aymeê repercutiu na Internet, muitos se manifestaram em apoio a Senadora, os famosos que a criticaram deveriam pedir desculpas a Damares Alves.
O jornalista da TV Record, Roberto Cabrini, esteve na Ilha de Marajó onde ouviu depoimentos de pessoas sobre o tráfico de crianças e a exploração sexual de menores. O jornalista ouviu de uma jovem que na Ilha de Marajó, pais entregam os filhos de 14 e 15 anos nas mãos de homens mais velhos para se prostituirem em troca de dinheiro. Cabrini conversou com os pais da menina Elisa, que desapareceu em 16 de setembro de 2023. A criança tinha apenas 2 anos de idade e a cinco meses não se sabe de Elisa. Populares se reuniram com faixas e cartazes pedindo justiça para as crianças de Marajó.
Outro caso que chocou os moradores de Anajás na Ilha de Marajó foi o assassinato da menina Amanda Ribeiro de apenas 11 anos, seu corpo foi encontrado as margens do rio da cidade. Amanda foi vítima de sequestro, violência sexual e assassinato. Roberto Cabrini conversou com sua mãe, a professora Regiane Ribeiro, na entrevista a mãe de Amanda relata que a filha foi pra escola e não voltou, depois de quatro dias a adolescente foi encontrada morta.
A advocacia – Geral da união vai investigar a existência de uma rede de desinformação sobre a Ilha do Marajó, no Pará. O advogado – Geral da união, Jorge Messias, disse que o governo federal apura “denúncias sérias para desarticular redes de tráfico humano e exploração sexual e infantil em todo território nacional”.