São Luís aplicou mais de 78 mil doses da bivalente contra Covid-19
Na capital, os imunizantes estão disponíveis nas salas de vacina das 56 Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Até o momento, 78.621 doses da vacina bivalente contra a Covid-19 foram aplicadas na população de São Luís. Mais de 2.587.800 doses da vacina monovalente já foram aplicadas na capital. Os dados foram informados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus).
Na capital, os imunizantes estão disponíveis nas salas de vacina das 56 Unidades Básicas de Saúde (UBS), de segunda a sexta das 8h às 17h, e no ponto de vacinação do São Luís Shopping, de terça a sábado, das 10h às 16h.
Em todo o país, mais de 29 milhões de doses da vacina bivalente foram aplicadas. Apesar do número expressivo, a cobertura vacinal do imunizante é de apenas 16,34% da população brasileira. Já as vacinas monovalentes tiveram mais de 517 milhões de doses aplicadas no país.
Levando em conta a vacinação com as doses bivalentes, São Paulo é o estado que mais imunizou sua população, com 22% de cobertura vacinal, seguido pelo Distrito Federal, com 21,59% e Piauí, com 19,97%. Entre os estados que menos vacinaram estão Roraima (6,73%), Mato Grosso (7,13%) e Rondônia (7,53%).O governo do Maranhão não retornou o questionamento da reportagem sobre os dados atualizados da vacinação contra a Covid-19 até o momento desta publicação.
Vacina bivalente é segura para gestantes e bebês
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizaram um estudo para avaliar a segurança das vacinas contra Covid-19 durante a gravidez, observando se a imunização poderia estar associada a problemas no nascimento do bebê e na mortalidade neonatal. O trabalho demonstrou que a vacinação contra a Covid-19 é segura em todos os trimestres da gravidez, independente do tipo de vacina – e não aumenta o risco de resultados adversos no nascimento, como a morte. O estudo foi realizado por pesquisadores da Fiocruz Bahia, com base de dados e coautoria da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Foram avaliadas as vacinas de plataforma de vírus inativado, que é o caso da CoronaVac, e de mRNA, como a da Pfizer. Os resultados do estudo foram publicados no Internacional Journal of Epidemiology, da Universidade de Oxford, do Reino Unido, no início de setembro. O infectologista Julival Ribeiro ressalta o quanto essas reafirmações científicas acerca da vacina são essenciais. “É muito importante esse estudo realizado pela Fiocruz em relação às vacinas que são tomadas em qualquer trimestre durante a gravidez, que não põe em risco nem a gestante nem para o futuro bebê que vai nascer. Portanto, vem corroborar estudos que já foram publicados na literatura, mostrando essa segurança, quer para a gestante, quer para o bebê”, explicou.
O estudo avaliou mais de 17 mil bebês nascidos vivos únicos, concebidos entre 15 de maio e 23 de outubro de 2021. Nas análises, não foi encontrado aumento significativo de bebês com nascimento prematuro, com baixo peso ou pequeno para a idade gestacional, com Apgar abaixo de 5 (escolar de avaliação clínica rápida de recém-nascidos) ou de morte neonatal.