Justiça

Preso em operação que teve casal de influenciadores como alvo se passava por policial e era ‘segurança’ de Skarlete Mello

A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) informou que uma das pessoas presas na operação que deteve o casal de influenciadores Skarlete Mello e Erick Costa, conhecidos por divulgar o ‘Jogo do Tigrinho’, usava distintivos da polícia e se passava por perito, policial e segurança da influenciadora digital. Os distintivos apreendidos deverão passar por perícia.

Segundo a Polícia Civil, o homem tinha acesso ilegal a bancos de dados públicos para localizar membros de organizações rivais e que eram responsáveis por homicídios no Maranhão. A identidade dele não foi divulgada.

A operação ‘Quebrando a Banca’ foi realizada em São Luís e em Fortaleza, no Ceará. Na capital maranhense, duas pessoas foram presas por suspeita de participar do grupo criminoso que teria cometido crimes de tráfico de drogas, armas e lavagem de dinheiro. Segundo a Polícia Civil, a organização criminosa era chefiada por Skarlete Mello.

Skarlete Melo e o marido, o influenciador Erick Costa, foram presos nesta sexta-feira (15), em um hotel de luxo em Fortaleza. O casal estava na cidade para participar do lançamento de uma nova plataforma de jogos de azar.

Segundo a polícia, Erick Costa foi preso preventivamente e Skarlete deve usar tornozeleira eletrônica para monitoramento. Outras duas pessoas foram presas em São Luís (MA) por envolvimento no caso.

Chefe de organização de criminosa

Ainda de acordo com a Polícia Civil, além da divulgação de jogos de azar, Skarlette Melo é apontada como chefe de uma organização criminosa envolvida como tráfico de drogas, armas, lavagem de dinheiro.

Segundo o delegado Guilherme Campelo, há indícios da ligação de dois presos na operação, nesta sexta-feira, com o casal de influenciadores. Mensagens de texto e áudio foram anexadas no processo e demonstram que o grupo tinha uma relação próxima.

“Ela (Skarlete) e o companheiro (Erick), como se alcançou até agora em indícios nas investigações, tem ligação direta com outros sujeitos que estão sendo alvos no momento. Conversas, áudios, mensagens, elementos de provas que comprovam que eles se conhecem, que além de dialogarem, convivem entre si, e eles tem uma união bem forte para organização criminosa”, explicou o delegado.

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